Mídia / Jornal Fera

Alguém te indicou para um processo seletivo? Veja como agir

14/07/2017

Em tempos de crise econômica, com muitos profissionais desempregados, ter uma boa rede de contatos pode ser tão importante quanto possuir um bom currículo. O popular QI, ou quem indica, pode auxiliar uma pessoa a ingressar na disputa de uma vaga de emprego, mesmo sem ter se inscrito no processo.

Isso acontece porque empresas costumam valorizar referências e indicações, para acertar nas contratações – confiam em seus funcionários para identificar potenciais colaboradores. No entanto, se o profissional for selecionado para participar do processo, não basta apenas confiar no QI, e sim mostrar o porquê merece conquistar a posição.

VOCÊ TEM A MESMA CHANCES QUE OS OUTROS CANDIDATOS

Um candidato não vai conquistar uma vaga apenas via QI. Ele precisa mostrar que é competente para o cargo. O profissional terá a mesma chance que seus concorrentes. Isso signifique que, caso algum deles possua o perfil mais aderente à oportunidade disputada, não deixará de conquistar a posição só porque não foi indicado. Ou seja, a pessoa indicada precisa saber mostrar suas habilidades, pontos positivos e como pode contribuir com a empresa contratante.

NÃO TIRE PROVEITO DA SITUAÇÃO
Alguns profissionais que foram indicados ficam com a falsa ilusão de que já conquistaram a vaga e começam a tirar proveito de sua indicação: são rudes com seus concorrentes e ameaçam os recrutadores – relembrando-os sobre quem os indicou. Essas atitudes, entretanto, só prejudicam a imagem do candidato na empresa – afinal, ninguém vai querer contratar alguém arrogante ou desrespeitoso.

COMO CRIAR UMA REDE DE CONTATOS
Ter uma boa rede de contatos é fundamental não só para possuir contatos para te indicarem. Eventualmente, a empresa contratante pode entrar em contato com colegas de trabalho antigos para saber como você se portava no ambiente corporativo – essas pessoas não te indicaram, mas é essencial que falem bem sobre seu modo de ser e agir. Por isso, é importante que os profissionais do mercado cultivem um bom relacionamento com empresas anteriores e, até mesmo, com professores e amigos da faculdade.

Fonte: Artigo escrito pela jornalista Giulianna Gaspareto com contribuição de Flávia Silva, Analista de Recrutamento e Seleção da Universia Brasil. Flávia é formada em Psicologia e atua há seis anos na área.